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terça-feira, 28 de maio de 2013

OPERAÇÃO G7: DESEMBARGADORA É AMEAÇADA DE MORTE, DIZ PRESIDENTE DA ASMAC

Membros da Associação dos Magistrados do Acre concederam entrevista coletiva  (Foto: Rayssa Natani / G1)
Em entrevista coletiva na manhã desta terça-feira (28), o presidente da Associação dos Magistrados do Acre (Asmac), Raimundo Nonato Maia, afirmou que a desembargadora Denise Bonfim  tem recebido constantes ligações telefônicas  com ameaças de morte. A magistrada foi quem autorizou a prisão de empreiteiros e secretários de estado durante a operação G7, daPolícia Federal.
Segundo o juiz Raimundo Maia, as ligações são feitas durante a madrugada e sempre de um número restrito ."O teor das ligações é sempre 'cuidado com sua vida' ou 'você vai ser eliminada'. Com certeza receber telefonema durante a madrugada com tons ameaçadores não deixa ninguém tranqüilo. Mas a desembargadora sempre demonstrou coragem e não vão ser essas ameaças que vão nos intimidar", diz.
Outra denúncia de ameaça vindo direto da penitenciária tem sido investigada. "Nos trouxeram uma informação de que alguém dentro da penitenciária havia dito que a desembargadora Denise  deveria ser eliminada. Não podemos afirmar de quem partiu a declaração, até porque seríamos levianos. Mas está sendo devidamente investigado", disse o juiz.
Ainda segundo Raimundo Maia, o caso pode ser denunciado em nível nacional. "Se for necessário, nós vamos denunciar em nível nacional. Tanto no Supremo Tribunal Federal (STF) quanto junto a associação de classes dos magistrados brasileiros. Se continuar com esse desvirtuamento, esses ataques aos magistrados e as instituições que apenas cumpriram o seu dever constitucional", afirma.
Desembargadora Denise Bonfim autorizou as prisões dos envolvidos na operação G7 (Foto: Veriana Ribeiro/G1)
Diretor de comunicação da Asmac, o juiz de direito Giordani Dourado garantiu que providências serão tomadas, porém o poder judiciário não deve se intimidar. "Nós reiteramos que não é qualquer ameaça que vai intimidar os magistrados do Acre de cumprirem as suas obrigações. Nós vamos continuar fazendo nosso trabalho e o nosso trabalho não tem nenhuma conotação política".
Procurada pelo G1, a desembargadora Denise Bonfim não foi localizada para comentar o assunto.
Fonte: G1.com

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